Bem Doida!

sexta-feira, julho 28, 2006

when cats take over the world


www.adoteumgatinho.com.br

quinta-feira, julho 20, 2006

Feliz dia do amigo! \o/

sábado, julho 15, 2006

no buraco, tatu caminha dentro

Uma pausa para uma musiquinha.

segunda-feira, julho 10, 2006

Zidane, o injustiçado

Zizou, de uma hora para outra, virou vilão. Não que o tenha sido a partir do momento em que foi algoz do Brasil nas quartas, porque o Brasil estava jogando tão mal que carrasco pra puxar-lhe a corda não faltava ali. Tendo ainda enchapelado Kaká e o escambau, Zidane estava muito bem no jogo e a seleção azul mereceu a vitória. O herói caçou bolas, marcou direito, armou jogadas e, inclusive, deu a bola de bandeja para o gol de Henry, sem chance pro Dida.

Mas aí que, no último jogo, aquele da sua despedida dos gramados, um ato muda tudo. De herói pra vilão em um minuto. Zidane derruba Materazzi com uma cabeçada. Não se sabia o que havia acontecido, apenas a imagem do aríete de Zidane acertando os peitos do italiano se repetindo na tela. Cartão vermelho e o herói de antes, o melhor da copa, é transformado repentinamente num monstro, uma fera perigosa para os seus adversários. E assim foi o dia inteiro e ainda o é hoje, com a tevê mostrando ad infinitum o emotional descontrol de Zizou.

O Fantástico fez a leitura labial. Materazzi xinga Zidane inúmeras vezes. Chama-o de terrorista (por conta da origem argelina de sua família), chama sua irmã de prostituta duas vezes... Zizou vai pra um lado pra fugir do italiano arengueiro e este sai atrás, repetindo a mesma coisa o tempo inteiro. Até que, depois de muita paciência utilizada, Zinedine explode.

Zidane conviveu com o preconceito desde cedo. Pobre, morador de periferia e descendente de argelinos, num país onde o preconceito é mal disfarçado o suficiente para que esta ausência do Estado e das oportunidades para os mais pobres torne-se ingrediente legítimo de manifestações ao longo dos anos. Um cara que saiu de uma condição ruim para a de herói nacional com a bola nos pés. Agora imagine qualquer jogador negro brasileiro andando pelo campo e sendo perseguido com xingamentos preconceituosos a si e difamosos sobre sua família. Ninguém tem paciência inesgotável, ninguém.

A favor de Zidane, pesa o currículo de seu agressor. Materazzi recebeu um apelido no Inter: Laceratti. Isso pelo modo como avança nas bolas e ataca seus oponentes como se fosse um de seus antepassados entrando com sede de sangue no Coliseu e torcendo desesperadamente para ver polegares para baixo nas tribunas. Uns dizem que ele tem comportamento psicopata, outros que é apenas um modo incomum de jogar futebol. Mas o certo é que, para mim, basta ver um apanhado de suas atuações futebolísticas para se ter a certeza imediata de que a vítima no gramado foi outra. E, ah, ele mereceu a cabeçada!

Para conferir, um videozinho:

domingo, julho 09, 2006

O Quereres


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Eu adoro vídeos de shows onde acontecem coisas imprevisíveis. O diálogo do Chico com a platéia vale o Play.

P.S: Eu acho que rolou um clima aí. Observem e tirem suas conclusões... :P

terça-feira, julho 04, 2006

Arre égua, ô saudade que eu tô da gente...