Bem Doida!

terça-feira, dezembro 31, 2002

O Ano Novo ainda não tem pecado: É tão criança... Vamos embalá-lo... Vamos todos cantar juntos a seu berço de mãos dadas, a canção da eterna esperança.

Mário Quintana


Ah, e então... Eu odeio retrospectivas. E o tempo [e a sensação de perda dele] é a única coisa que me faz chorar. Não quero lembrar muito desse ano. Não mesmo.
Foi um ano cansativo, desgastante, cheio de altos e baixos. Vixe, já tou fazendo restrospectiva...
Mas também não posso esquecer de todas as coisas boas que aconteceram, das pessoas que conheci através dos blogs, de tudo que aconteceu e do que me fez sorrir, tanto. E de ter sempre quem cuide de mim, de me descobrir uma pessoa diferente, de aprender. E aprender. E aprender. Muito. Entre saudades e tombos e mágoas e choros e ajudas e beijos e erros e ainda assim sorrir, toda noite, por saber que eu tenho a quem dizer eu te amo.
[a cada um de vocês, claro.]
E queria poder dizer a cada um o quanto... Mas obrigada principalmente por serem os melhores amigos, por serem as mais felizes das existências, por me fazerem sorrir sempre e ter paciência de me agüentar e - meu Deus! - por tentarem entender porque eu escrevo de forma tão confusa sobre essa bagunça que é minha vida afetivo-amorosa, profissional, enfim...Entendemo-nos e é isso que importa. Do jeito mais simples e mais bonito possível.
E todo o resto que eu lembro e poderia citar. De ti, de ti, de ti. Todos que fazem parte da minha vida, aqui ou . Que me agradam quanto ao jeito que escrevem. Que são loucos. Que são menos pessimistas que eu. Ou mais otimistas, quem sabe. Que já tomaram porres maiores que os meus. Que toparam dividir esse espaço comigo. Ou que só aparecem de vez em quando e existem e assim já são o bastante.
Vocês fizeram meu ano, obrigada. E eu não precisaria de ninguém mais pra fazer os próximos. Mas eu atenho-me a desejar estar com vocês no ano de amanhã. Would make me happy. Mas eu sempre enrolo. Afinal, eu sou eu. Então Feliz Ano Novo. Do fundo desse coração estranho. Mesmo.