Meus amigos
são todos assim...
metade loucura,
metade santidade.
Escolho-os não pela pele,
mas pela pupila....
Tem que ter brilho questionador
e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles
que fazem de mim
“louco” e “santo”.
Deles não quero resposta,
quero meu avesso.
Que me tragam
dúvidas e angústias
e agüentem
o que há de pior em mim.
Coisa de louco...
Louco que senta,
horas e horas,
de conversa ou de silêncio
e espera a chegada
da lua cheia...
Quero-os santos,
para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos
pela cara lavada
e pela alma exposta.
Não quero risos previsíveis,
nem choros piedosos
Não quero deles só o ombro ou o colo,
quero também sua maior alegria...
Amigo que não ri junto,
não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade bobeira,
metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto...
E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei que a normalidade
é uma ilusão... estéril!
são todos assim...
metade loucura,
metade santidade.
Escolho-os não pela pele,
mas pela pupila....
Tem que ter brilho questionador
e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles
que fazem de mim
“louco” e “santo”.
Deles não quero resposta,
quero meu avesso.
Que me tragam
dúvidas e angústias
e agüentem
o que há de pior em mim.
Coisa de louco...
Louco que senta,
horas e horas,
de conversa ou de silêncio
e espera a chegada
da lua cheia...
Quero-os santos,
para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos
pela cara lavada
e pela alma exposta.
Não quero risos previsíveis,
nem choros piedosos
Não quero deles só o ombro ou o colo,
quero também sua maior alegria...
Amigo que não ri junto,
não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade bobeira,
metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto...
E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei que a normalidade
é uma ilusão... estéril!
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