Bem Doida!

segunda-feira, janeiro 27, 2003

Difícil é saber para onde estou caminhando, se depois de um sábado à noite em três lugares, só me reconheci em um. Por pouco não me senti bem na carrocinha do sanduíche, que estava quente e minha língua sente isso. Mas tivemos de ir embora, por causa da louca de sutiã branco que atrapalhava o trânsito, querendo transfigurar-se de gift para os taxistas.
No começo da noite, quando desembarcamos, claro que a primeira figura que vimos foi o Gabriel. Na mesa daquele lugar que só é bom dia de sábado (quando sempre estamos naquele outro lugar por causa da banda), tinha um senhor esquisito. Mônica me disse no telefone hoje que ele é mala unânime, então me senti mais calma. Já ia começar a relatar as pérolas que ele disse na mesa, a gafe que a Carol gentilmente cometeu, para a qual tem todo o meu apoio (nada melhor do que deixar um mala sem jeito), e a cara do Paulo André, saboreando a angústia de ter de escolher a página mais bonita do triângulo, porque arquiteto é, e, na cabeça do senhor, arquiteto entende melhor de revistas. Paulo André entre um gole e outro do seu drinque, dizia eu gostei dessa aqui. Morro dizendo que a página mais bonita é a da Fernanda e do Uirá. Nem li, mas é. Disparado, meu senhor. Disparado. No fim das contas, voltei a casa certa de que o rapaz é um bom homem. As oportunidades é que queimam as pessoas, às vezes. Ou as línguas das outras, mas aí já é pano para a manga esquerda.

[Contento-me com Coldplay e suspiros, só dois, porque amanhã é segunda-feira.]