PASSO 1: você organiza uma surpresa às avessas, reunindo uma turma de amigos para serem surpreendidos pela repentina "chegada antecipada" do Rio de Janeiro de um grande amigo;
PASSO 2: as pessoas começam a debandar porque noite de sexta-feira também foi feita para morgar;
PASSO 3: você é um fraco e covarde, mas na iminência de ser o único a permanecer sentado numa mesa do Assis esperando o surpreendente chegar, você revela a surpresa para as pessoas e até tenta promover uma "contra-surpresa", chamando as pessoas para irem ao aeroporto;
PASSO 4: o amigo chega, de táxi (pois levou um bolo da sua própria irmã no aeroporto), e juntamente com ele e suas pequenas malas aparece o garçom informando que o estabelecimento vai encerrar as atividades naquela noite;
PASSO 5: você combina com as pessoas de ir ao único canto em Fortaleza que só fecha quando a última pessoa vai embora, ou seja, o derrubado Tocantins, pede dois filés a parmegianna, todo mundo come, todo mundo bebe (com exceção de uma baixa que tivemos: o dorminhoco) e ninguém tem o menor perigo de agarrar ninguém por lá porque, além de nós, que nascemos no final da década de 70, os outros mais novos provavelmente nasceram durante a Segunda Guerra Mundial (alegria das namoradas/noivas que ficaram em casa);
PASSO 6: não tão bêbados, mas já bem abalados pelo álcool, os heróis da resistência decidem, às 5:30h da manhã de sábado, tomar a decisão mais prudente possível: ir pra praia - na Volta da Jurema mesmo, ali perto;
PASSO 7: não satisfeitos com as decisões extremamente lógicas já tomadas, os sobreviventes decidem jogar basquete na quadra pública que, obviamente, estava desocupada, mas a disputa de lances livres para escalar o time demora duas vezes mais do que o próprio jogo;
PASSO 8: todos voltam às casas e dormem, como parte da preparação para mais uma noite possivelmente tão estranha quanto a anterior...
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