Bem Doida!

terça-feira, novembro 12, 2002

São quatro e quinze da manhã. Há exatamente quatro horas e quinze minutos me encontro sentada nesta bendita cadeira, recuperando um arquivo perdido. Maldito computador, maldita prática ensandecida.
Felizes os tempos em que a mamãe sentava e me mandava buscar o volume dezoito da coleção Tesouro da Juventude, que era o índice da enciclopédia... Bons tempos aqueles. Trabalhos em papel almaço, caneta bic de quatro cores, figuras recortadas de livros (isso eu achava paia) e coladas no trabalhinho. Canetinhas, firulas. Pouco conteúdo, um dez bem grande.
Agora estou eu, diante desta pseudinho monografia de semiótica, que há cinco horas atrás, antes de eu apagá-la sem querer do computador, estava prontíssima, quentíssima, com uma nota boa certa no papo. Mas o delete é um botão idiota.
E agora, o que eu fizera em um mês foi feito em quatro horas.
E seja o que Deus quiser...
Aninha, como eu sei que tu vai ser a primeira a ler isso, eu te amo. E quero que tu reze por mim pra toda esta urucubaca que botaram em mim saia logo. Agora eu vou dormir as duas horas que ainda posso...
Um beijo a todos.